Uma das importantes atividades agropecuárias é a criação de abelhas, que representa trabalho e renda para muitas famílias. Dos produtos obtidos das práticas apícolas, o mel é o principal deles, sendo comercializado para uso interno e também para exportação.
Com o passar do tempo, o setor passou por muitas mudanças na cadeia produtiva, para atender às normas sobre comércio de alimentos estabelecidas nacionalmente e internacionalmente. Assim sendo, é importante ficar atento às práticas apícolas para garantir a qualidade e segurança dos produtos.
Um alimento é seguro quando não oferece riscos à saúde de quem o consome e, para isso, ele precisa ser produzido com controle de boas práticas de fabricação. No mel, os perigos de contaminações podem ser dos tipos:
São corpos estranhos que contaminam o mel durante a produção, extração ou processamento, como partes de insetos, areia, folhas, cabelo, etc.
São consideradas as substâncias como detergente, agrotóxicos, remédios, sabão, etc.
São micro-organismos que produzem fermentação por bactéria, como a Clostridium botulinum, que possui uma potente toxina causadora do que conhecemos por Botulismo, causado pela má higienização dos equipamentos envolvidos no processo.
Como garantir práticas apícolas seguras?
É preciso que todo o processo seja feito de forma cuidadosa, do campo à entrega do produto ao consumidor, preservando as suas características. Um apicultor que trabalhe com seriedade e cuidado conseguirá, através de manejo apropriado, manter a qualidade do mel para consumo.
Um mel de boa qualidade apresenta características próprias, que tem a ver com sua origem floral e que devem estar de acordo com o regulamento da secretaria de agricultura brasileira. O regulamento brasileiro está referenciado no internacional para que o mel possa também ser exportado.
As boas práticas apícolas garantem a qualidade e a segurança alimentar. Elas estão relacionadas aos cuidados durante o processo de produção e o apicultor é o responsável por aplicá-las. Elas estão divididas em:
Colmeia: caixa com medidas oficiais e demais regulamentações, adotada pela Confederação Brasileira de Apicultura.
Equipamentos de proteção e utensílios: as indumentárias devem ser mantidas limpas, em bom estado de conservação e em locais livres de contaminação. A regra vale também para utensílios.
Material utilizado para queima no fumigador: deve ser de origem vegetal, que promova fumaça fria, densa e inodora (serragem, cascas ou gravetos).
Atenção à qualidade da flora, deve haver disponibilidade de água, longe de aterros e lixões.
Levantadas do solo e o alimento para as abelhas deve ser preparado em local higiênico e dado em quantidades suficientes para que não sobre e se contamine.
Deve ser feita em dias ensolarados e o material usado deve estar limpo e higienizado.
As pessoas que trabalham no campo devem estar saudáveis e treinadas nas boas práticas apícolas. O apicultor deve ter controle sobre o seu estado de saúde e dos seus colaboradores.
Limpeza e higiene garantem a segurança alimentar. Há procedimentos padrões a serem seguidos para evitar as contaminações.
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